ECONOMIA COMPARTILHADA: CONCEITO E OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

Fonte: pixabay.com

Sejam a preocupação ambiental, a recessão global, as tecnologias e redes sociais ou a redefinição do sentido de comunidade, fato é, que atualmente as pessoas começaram a perceber que o modelo consumista desenfreado, não é tão mais sustentável. Isso tem levado a economia trilhar por caminhos alternativos.

Atualmente a Sharing Economic, economia compartilhada ou economia colaborativa, como queira chamar, é um conceito que vem cada dia sendo mais difundido e ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo, e isto não é algo novo, sempre existiu, porém após os anos 2000, o conceito vem sendo utilizado mais frequentemente, sobretudo devido ao desenvolvimento da tecnologia da informação.

Esse tipo de economia baseia-se na prática da utilização e compra de serviços ou produtos, facilitada principalmente por aplicativos e plataformas online.

Atualmente já existem empresas bastante famosas que utilizam desse conceito em seus modelos de negócios: a Uber, Airbnb e Netflix são as mais conhecidas. No entanto, há uma série de outras Startups não tão conhecidas, mas que estão desenvolvendo e operando modelos de negócios baseados neste conceito. É o caso da Smart Entrega, Station Coworking e a Parpe.  

Segundo estudo feito pela Juniper Research, empresas de economia compartilhada movimentarão cerca de 6,5 bilhões de dólares em 2020. Só a Uber e Lyft faturaram cerca de US$ 3 bilhões em 2015. Portanto, pode ser que a estimativa de faturamento dessas empresas seja até maior daqui a dois anos.

Particularmente, sou adepto e simpático ao conceito de economia compartilhada. Acredito que estamos numa época oportuna para mantermos uma boa qualidade de vida, mesmo sendo adeptos do minimalismo, desde que optando por não ter posse, você tenha condições de acesso a determinado bem ou serviço. E é exatamente isso que o mercado da economia compartilhada proporciona.

Nesse sentido, acredito que há muito espaço para empresas que apostarem em solucionar problemas nas diversas áreas em que há demanda por acesso, porém a oferta de determinado bem ou serviço ainda não é para todos.

Portanto, acredito que dentro desse mercado em evolução, há bastante oportunidade para empreendedores que desejam desenvolver aplicativos, plataformas ou modelos de negócios voltados a facilitar e viabilizar essa intermediação entre quem tem a propriedade de determinado bem ou serviço com aqueles que momentaneamente, desejam ter posse ou acesso. Além de possibilitar fontes alternativas de renda passiva para aquelas pessoas que possuem bens de alto valor agregado mas que ficam ociosos em algum período específico de tempo. 

Este mercado está expandindo, vamos ficar atentos às cenas dos próximos capítulos. 

Créditos: exame.abril.com.br / noticias.uol.com.br