O QUE EU FAÇO PARA NÃO DEPENDER DO CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO?

Imagem: Pixabay

Primeiramente, quero advertir que este artigo pode ser um tanto polêmico, porém resolvi escrevê-lo em atendimento a pedidos de leitores que pediram que eu escrevesse algo falando sobre política. Como a sugestão foi livre, e falar sobre minha posição política não é o objetivo do blog, vou expressar minha opinião sobre como eu estou estruturando minha vida e meus projetos pessoais para não continuar diretamente dependente ou refém do que pode ou não, acontecer no cenário político brasileiro.  

Antes de criticar ou desferir ofensas nos comentários, sugiro que leia o artigo até o final e depois esteja livre para emitir sua opinião, sugestão ou crítica construtiva, através dos comentários abaixo. Será um prazer conhecer seu ponto de vista sobre este assunto.  

Tenho posição política, porém acredito que falar sobre ela não vem ao caso, penso que não é o Estado ou os Políticos que irão resolver todos os problemas do Brasil ou que sejam eles os responsáveis por proporcionar felicidade às pessoas. Acredito que nós mesmos é que somos responsáveis por buscar isso, sem agredir, obrigar ou invadir o direito do outro. Isto é uma outra discussão que entra num campo filosófico, o qual não tenho grande habilidade para debater.  

Dito isto, vamos para o que realmente importa! Vou comentar sobre  6 medidas que tenho tomado para reajustar minha vida à condição em que eu não dependa tanto do Estado ou fique refém das políticas implementadas por este ou aquele presidente que governar o Brasil. De maneira nenhuma refiro-me a essas ações como as mais corretas ou faço delas sugestões a todas as pessoas. Não são verdades absolutas, apenas ideias, as quais passei a colocar em prática há pouquíssimo tempo e que estão sujeitas a alteração a qualquer momento. São elas:

1-    Adiar planos de construir família

Com um país de economia tão frágil e futuro tão incerto, não acho viável (Pelo menos na minha situação), constituir família, sobretudo, ter filhos. Por três principais razões: não possuo condições financeiras e nem psicológicas para assumir uma família no momento; há qualquer momento posso decidir viver fora do país e como não tenho descendência ou passaporte estrangeiro, as dificuldades para se estabelecer fora do país, sozinho já são enormes, imagina com família ou filhos, terceira razão: a violência, que a cada dia cresce mais no nosso país, trazendo uma dificuldade ainda maior para os pais de família que precisam cuidar, proteger e garantir um ambiente de desenvolvimento saudável para a sua família. 

2-    Aprender inglês

Há 2 anos resolvi estudar e aprender inglês, não somente pois isto é uma vantagem competitiva num mercado de trabalho cada vez mais restrito, bem como, poder consumir conteúdos que atualmente estão disponíveis somente em inglês, além de em caso de precisar emigrar do Brasil, saber falar a língua universal de conexão ajuda e muito na construção de uma nova vida no exterior.  

3- Desenvolver competências no empreendedorismo digital

Acredito que o mercado digital é uma das alternativas mais promissoras para os próximos anos, além do fato que diante do cenário atual de economia cada vez mais conectada e globalizada, negócios digitais serão cada vez mais utilizados por pessoas que buscam um estilo de vida mais livre e menos burocrático. Se tornar um empreendedor não é algo que acontece do dia para a noite, principalmente para uma pessoa, como eu, que fui a vida toda preparado para ser um funcionário do mercado de trabalho tradicional. Portanto, estou tendo que desenvolver não só conhecimentos técnicos específicos do mercado digital mas também desenvolver habilidades pessoais como: resiliência, aceitação ao risco, paciência e comunicação. Ou seja, estou tendo que mudar completamente o mindset. 

4- Aprender habilidades exportáveis 

O que chamo de habilidade exportável, nada mais é do que aprender a fazer coisas simples ou complexas que sejam universalmente aceitas e altamente demandadas em qualquer lugar do mundo, por exemplo: cozinhar; faxinar; vender; utilizar mídias sociais; construir um móvel de madeira; desenvolver um software; construir um site; etc. Infelizmente no Brasil, temos grande rejeição em fazer atividades que embora sejam extremamente úteis e necessárias, consideramos de menor prestígio, por exemplo algumas que citei anteriormente. No entanto, saber fazer algumas dessas atividades é uma "mão na roda" quando se está fora de seu país e precisa adquirir algum dinheiro de forma rápida. 

5- Buscar alternativas de renda que não dependa do estado ou do mercado de trabalho tradicional 

Isso significa "se virar", "desenrolar" ou "usar jogo de cintura", como falamos aqui na Bahia. Isso significa: através das habilidades que você possui, criar ou descobrir oportunidades de ganhar dinheiro honestamente, gastando pouco ou nada, enquanto não se tem oportunidades melhores, ou quando se tem poucas oportunidades de emprego no mercado tradicional. Nós brasileiros somos naturalmente mestres na arte de "se virar nos 30", e foram dessas situações extremas que surgiram muitos negócios iniciados na "informalidade" e que depois de algum tempo se tornaram grandes sucessos. 

6- Economizar e gerar mais ativos do que passivos

E por último, tenho buscado, na medida do possível, ganhar mais, gastar menos e buscar formas de criar ativos, ou seja, criar algo que traga dinheiro pro bolso, ao invés de adquirir passivos, que de forma bem genérica, são coisas que tiram dinheiro do seu bolso. O resultado disso será mais liberdade e melhor capacidade de resposta diante de situações de restrição financeira. 

É isso! Busquei de uma forma mais original e interessante, atender os pedidos para que fosse publicado um texto sobre política, espero ter atendido às expectativas e gostaria de saber o que você achou dessa ideia. Você tem feito algo parecido? Concorda ou discorda comigo? Como o cenário político brasileiro influencia nas suas decisões? Quero saber sua opinião também. 

Abração e nos vemos nos comentários! 👇